Na ânsia de camuflar a gestão irresponsável de Alexandre Gaudêncio, que prefere gastar, de forma despesista o dinheiro dos Ribeiragrandenses em programas de entretenimento e em viagens lúdicas, o PSD/Ribeira Grande reagiu ao comunicado do Partido Socialista com base em argumentos falsos.
Vamos a factos:
A proposta de aumento brutal das taxas sobre as águas e resíduos, no valor de 1,2 milhões de euros, só foi retirada após insistência dos vereadores do Partido Socialista, que realçaram o saque que iria ser feito aos Ribeiragrandenses.
Ao contrário do que diz o PSD/Ribeira Grande, as recomendações da Entidade Reguladora de Serviços de Águas e Resíduos dos Açores (ERSARA), referem-se apenas à harmonização da estrutura tarifária em todos os Açores, o que não implica qualquer aumento dos preços da água. Não é sério, nem é correto, que a Câmara Municipal utilize este instrumento para camuflar os aumentos brutais das tarifas, que não estão previstos na recomendação, e que só prejudicam os ribeiragrandenses. Importa, ainda, referir que esta situação em nada prejudica o Município em termos de candidaturas a fundos comunitários.
O que estava em causa e tentou ser escondido da população era um enorme incremento nas taxas da água para consumo doméstico e dos resíduos. No segundo escalão de consumo, que é onde se situam a larga maioria dos agregados ribeiragrandenses, o executivo camarário pretendia aumentar a tarifa em 86% – para 1,45 euros por metro cúbico. Já em relação à recolha dos resíduos e no que diz respeito à tarifa para idosos o aumento seria de cerca de 60%, – para 3,75 euros/mês.
Feitas as contas, a “câmara mais humana” que Alexandre Gaudêncio apregoa, pretendia retirar aos bolsos dos Ribeiragrandenses mais de 1,2 milhões de euros – o que é inaceitável para o Partido Socialista da Ribeira Grande. A alienação por parte do presidente da Câmara quanto aos assuntos da autarquia penaliza os ribeiragrandenses, deixando a Câmara ‘ao deus-dará’.
Artigo de opinião de Emanuel Furtado, coordenador do PS da Ribeira Grande