“Cultura de segurança deve pautar-se por diminuição dos comportamentos de risco”

A Câmara da Ribeira Grande tem vindo a pautar a sua ação por um rigoroso cuidado e empenho no desenvolvimento da economia local, apoiando, sempre que possível, as empresas, acreditando que, só deste modo, “poderá criar uma dinâmica geradora de maiores proveitos e assim contribuir para o desenvolvimento socioeconómico do concelho”, destacou Tânia Fonseca.

Palavras proferidas pela vice-presidente da autarquia na sessão de abertura das IV Jornadas de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho que decorrem entre hoje e amanhã, no Teatro Ribeiragrandense, promovidas pela Gecite-Açor e que contam com o apoio do município.

Na ocasião, Tânia Fonseca sublinhou ser “frequente a Câmara associar-se a entidades privadas em diversas ações que possam resultar em mais-valias para os empresários e suas empresas, independentemente da sua dimensão, apostando, assim, na desejável diversificação do tecido empresarial ribeiragrandense”.

“Estamos absolutamente cientes da importância que se revestem duas dimensões: aquela que tem a ver com as questões da segurança (a nível físico e a nível psicológico) nos locais de trabalho e aquela que se prende com a proteção dos nossos munícipes em situação de emergência. Mais do que imposições legais, devemos ter estas duas dimensões como um dever moral e como um quase ‘espírito de missão’”, destacou.

Relativamente à primeira, acrescentou, “a cultura de segurança no trabalho –
que, por natureza, se deverá pautar por uma inevitável diminuição dos comportamentos de risco, consequente aumento da motivação dos colaboradores e melhoria do seu desempenho, pela maior produtividade e pela esperada redução da sinistralidade – temos pautado, internamente, a nossa ação, por medidas que permitam constituirmo-nos como um local de trabalho seguro e saudável”, apontou.

Quando à segunda, o cuidado com a segurança da população, Tânia Fonseca realçou que “dentro da responsabilidade que nos é inerente a este nível temos encetados todos os esforços no sentido de, acompanhando também as alterações à legislação, criar ou atualizar instrumentos e rever procedimentos visando garantir a eficácia da nossa ação em caso de emergência”.

Ciente de que a “prevenção deve assumir papel primordial nos cuidados a ter em matéria de segurança”, Tânia Fonseca elogiou a “estreita, cooperante e leal relação com os bombeiros voluntários da Ribeira Grande” e lembrou os “riscos psicossociais no trabalho” para elogiar a presença da Ordem dos Psicólogos Portugueses no evento.

“Colocamo-nos ao lado de quem, como os responsáveis pela organização deste evento, procura garantir que não existam falhas – ou que, existindo, nos preparem para intervirmos de forma eficiente em diferentes cenários de emergência e/ou catástrofe (cenários a que nós, vivendo em ilhas, estamos tantas vezes sujeitos)”, concluiu Tânia Fonseca.

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