Restauro do órgão de tubos do Museu Vivo do Franciscanismo está praticamente concluído

Os trabalhos de recuperação e conservação do órgão do coro alto do Museu Vivo do Franciscanismo estão praticamente concluídos e traduzem o “empenho colocado pela Câmara da Ribeira Grande na salvaguarda de parte importante da sua história cultural e religiosa”, justificou Alexandre Gaudêncio.

 

O presidente da autarquia acompanhou o início dos trabalhos de montagem do órgão, tarefa a cargo de Dinarte Machado, restaurador que já recuperou quase oitenta órgãos dos cerca de cem que compõem o acervo histórico português, entre os quais os seis órgãos do Palácio Nacional de Mafra.

 

Com a conclusão dos trabalhos ficará concretizado mais um compromisso assumido pelo executivo camarário. “A nossa intenção sempre foi a de recuperar o órgão do coro alto do Museu Vivo do Franciscanismo e é com enorme satisfação que vamos ouvi-lo tocar novamente, praticamente após um século de inatividade.”

 

Após o restauro, acrescentou Alexandre Gaudêncio, “é nosso desejo dinamizar o ensino daquele instrumento e aproveitar as condições existentes para a realização regular de eventos musicais, aproveitando ao máximo o ambiente e a excelente acústica do Museu Vivo do Franciscanismo.”

 

“O restauro dos instrumentos históricos açorianos permite recuperar uma tradição única no panorama nacional, revelando simultaneamente sensibilidade patrimonial e uma preocupação artística, legados imprescindíveis para as gerações vindouras”, salientou o edil.

 

O órgão do convento de Nossa Senhora da Guadalupe foi construído em 1863 e é quarto maior instrumento construído por João Nicolau Ferreira (1820-1878), de entre os nove por ele construídos. Natural de Ponta Delgada, João Nicolau Ferreira era carpinteiro de profissão e foi instruído na arte da organaria pelo padre Joaquim Silvestre Serrão.

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